Por onde olho ao meu redor, tenho visto “desertos” (inclusive literalmente falando, haja vista a localização do Senegal!). A cultura, o idioma, até mesmo as necessidades deste país me fazem sentir absolutamente impotente, sem saber onde e como agir- como em um deserto. A saudade da família, dos amigos, do namorado, da rotina...
São tantas as pressões e os fatores circunstanciais que, sem que percebamos, nos “secam” fazendo aparecerem “desertos” ao nosso redor. Muitas vezes essas coisas nos sugam tanto, que chegam a sugar até mesmo nossa intimidade com o Pai.
Mas são nesses momentos que podemos ouvir o Espírito Santo de Deus nos convidar a bebermos Dele: “Se alguém está com sede, venha a mim e beba. Porque as escrituras declaram que rios de água viva correrão do íntimo de todo aquele que crer em mim” Jo 7. 37-38.
Se você, assim como eu, já experimentou essa sensação de “seca”, sabe o quão atrativo é este convite. Saber que, por mais que o sol esteja forte, a areia quente e o momento difícil, podemos nos refrescar e renovar Naquele que habita em nós.
Bebamos abundantemente da água que o pai nos oferece!
Deixemos, também, que o fluir destas águas inundem e abundem os desertos que- vez ou outra- precisamos atravessar.
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